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As pegadas da coelha

"Transforma-te na tua melhor versão"

The End, para o ano há mais!

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Como se costuma dizer: o que é bom acaba depressa e assim terminou mais uma edição do Rali de Portugal com uma boa dose de adrenalina, convívio e boa disposição.

Foram dias inesquecíveis pela paixão do desporto automóvel, mas também pelo espírito explorador, pela bela da tainada e pelo convívio. Desde toda a ansiedade dos dias anteriores, preparação do farnel à escolha dos melhores spots, tudo faz parte desta grande festa que só os doidos por rali entendem.

Foram noites a dormir poucas horas, levantar cedinho para no dia seguinte estarmos lá, em primeira mão para respirar o primeiro pó do dia, autografado pelo Sébastien Ogier a rasgar o percurso. Corremos as capelinhas todas de Caminha à Cidade Invicta, por montes e vales e vales e montes, colocamos os geeps em situações críticas devido à teimosia do piloto e dos navegadores patrocinados pela Sagres. eheheh Saímos todos ilesos, ou melhor quase, excepto da nódoa negra que tenho na perna esquerda graças à pedrada da passagem do Sordo, mas não faz mal, sinto-me lisonjeada pela marca oficial. :P

Hoje não fui a Fafe, imperdoável decisão e por isso apenas posso nomear o Sábado como o melhor dia das nossas pegadas. Dia em que éramos mais que as mães, das picadas de geep por trilhos (ou falta deles) que não são para meninos, pelo pé no mato numa de trail run em busca da melhor vista do troço, pelas paisagens deslumbrantes, pela hospitalidade do nosso guia de trilhos Luís Matos (ex-piloto e caminhante) e claro pela bela da ginjinha feita daquela árvore ali em frente no quintal.

 

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É indescritível a sensação de juntar duas paixões, o trail e o rali numa só edição. Embrenhar-nos na natureza para aceder à plateia virgem, spot só para nós!!! :) Só para nós, até a organização descobrir e nos proibir de pisar o mesmo terreno nas próximas edições. Ainda bem que a PIDE não descolou por causa do nevoeiro ;)

Não faltou nada neste wrc como já é tradição, nem o incêndio florestal, desta vez provocado por Hayden Paddon que o afastou da competição. Tal como antevia Ogier (3.º classificado), foi mesmo difícil assegurar mais uma vitória em terras lusas, passando a pasta a Meeke Kris e Nagle Paul do Citroën DS3 WRC. Mikkelsen assume o 2.º lugar e Sordo a 3ª posição a frente de Eric Camili e Latvala ao lugar 6 da tabela.

 

Mais uma vez mal pusemos os olhos no Evo de Vitor Ribeiro e Valter Cardoso, mais vale começar a fazer promessa antecipada para a Santinha da caixa de velocidades e para o Senhor dos Aflitos. 

Deixo-vos mais algumas fotos e vídeos destes dias de maluquice no instagram e página de facebook.

 

 

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