“Se não for uma amizade na sobriedade e na bebedeira, eu nem amiga fico.
Se não for para casar acreditando ser para sempre, eu não caso.
Se for para sair já contando as horas para voltar, eu nem saio.”
A vida é tão efémera para a desperdiçarmos vivendo no meio de tanta banalidade, competitividade, desentendimentos e guerras de egos. A vida não é o intervalo até ao próximo relacionamento, ou a espera por um novo emprego depois de um que não funcionou. A vida é o agora!
Deveria ser o melhor de nós, mesmo que o outro não valorize, deveria ser semear mais amor e compreensão e colher mais amizade, carinho e respeito, coisas que não tem preço e valem mais do que qualquer pertence. O mais espetacular disto tudo é que dar amor e atenção não nos torna mais pobres, quanto mais se dá, mais nos enriquece.
Se não for para viver com este amor, paixão e entusiasmo pelas pessoas e pelo nosso percurso eu prefiro nem viver.
Criar expectativas, ter o entusiasmo de uma criança, libertarmo-nos de manias, amarmos sem restrições e apaixonarmo-nos por inteiro.
Se não for para ser com alma, se não for para sentir, se não for para acreditar nem vale a pena seguir.
Contentar com uma vida sem êxtase, com águas paradas, sem mergulhar de cabeça e aproveitar tudo o que temos direito, haja coragem!
Se não for para nos perdermos num abraço, para nos deixarmos levar num beijo de tirar o fôlego mais vale nem começar.
É preciso ter bravura para optar por não viver! No fim há-de ser certamente muito alta a conta a pagar… Quando, diante do fim da linha, olharmos para trás e sentimos o vazio, o arrependimento de uma vida comedida.
Ou dá-mos a mão à palmatória ou vamos passar o tempo todo sem saborear as maravilhas desta vida. Dá medo esticar a mão para aquela régua de madeira da escola primária? Ah pois dá, muito medo, mas a magia está em ir com medo mesmo assim…
Descer do salto e experimentar por o pé no chão, sentir todas as irregularidades do piso que não são as condições perfeitas, mas descer de qualquer forma e experimentar a vida do jeito mais puro, parar de tanto pensar e simplesmente deixar fluir com sentimento.
Aqueles que conhecem bem os seus valores e vivem alinhados com eles tornam-se verdadeiros líderes. São os valores que orientam as nossas direções e as decisões que tomamos.
A vida está sempre prestes a desafiarmos e a testar o nosso compromisso com os nossos valores e aí está a nossa maior prova de fogo.
Se temos dificuldade em em fazer uma escolha, isto esta relacionado com o facto de não termos sido firmes quanto ao que mais defendemos e queremos para nós. Ao sermos concretos e focados no que é mais importante para nós, quais as bases da nossa auto-estima, a tomada de decisão torna-se mais fácil pois se baseia no cumprimento dos nossos valores, aconteça o que acontecer.
Os valores são o GPS da nossa felicidade e o condutor do nosso destino. Vivermos segundo a nossa escala de valores transmite-nos uma paz interior e um sentimento de certeza.
Sempre que vivemos dentro dos nossos padrões mais elevados vivemos num estado de alegria e não precisamos recorrer aos excessos, como comer e beber como se não houvesse amanhã porque estamos em harmonia.
Ao tomarmos qualquer decisão para o futuro é importante perceber se irá satisfazer as nossas necessidades emocionais.
Quais são as coisas que dá-mos mais valor?
Amor, família, dinheiro... O estado emocional que procuramos é o amor, os restantes usamos como meio para alcançar o nosso valor final. O que significa para nós dinheiro: segurança, estatuto, liberdade, influência...?
Por vezes não compreendemos a diferença entre valores associados aos meios e aos fins, buscamos valores relacionados com os meios e não encontramos o nosso verdadeiro propósito.
A armadilha e a dor vem quando alcançamos os nossos objetivos mas não o desejo da nossa vida.
Quais os valores que são mais atraentes para ti? Qual a tua escala de valores? O que te dá mais prazer? Quais as tuas prioridades?
Diversão/Feliciddade
Fazer a diferença
Alegria
Amor/ Ternura
Inteligência
Saúde/Vitalidade
Honestidade
Paixão
Gratidão
Aprender/Crescer
Realização
Criatividade
Ser o melhor
Investir
Contriuição
Sucesso
Intimidade
Conforto
Segurança
Aventura
Poder
Liberdade
Em confronto com a escala de valores positivos, muitas vezes entram em choque os valores repelentes, aqueles que tentamos evitar sentir.
Que valores nos esforçamos por sentir:
Rejeição
Frustração
Humilhação
Fracasso
Culpa
Depressão
Solidão
Raiva
Medo
É interessante analisarmos as nossas duas listas e percebermos a forma como estamos a agir diante de situações de confronto com estes dois polos. Se colocamos em primeiro lugar a humilhação, certamente vamos evitar situações em que nos "pomos a jeito" Se é a solidão, isto pode levar a que sejamos uma pessoa apegada, protetora e estar sempre rodeado de amigos.
Ao colocarmos o sucesso no topo da nossa lista e a rejeição como repelente estamos a auto-sabotarmos e a alimentar a frustração.
"As pessoas farão mais para evitar a dor do que alcançar o prazer..."
Desafio-vos a criar a vossa lista de valores atraentes, o que é mais significativo para vocês e a lista de valores repelentes. Comparem-nas, tirem as vossas conclusões e por fim reescrevam e façam a lista que para vocês faz mais sentido e que vos vai permitir alcançar o que pretendem. Mudar os nossos valores, muda a nossa vida. O primeiro passo é compreender os valores atuais, perceber o porquê de os termos adquirido. Entender quais os estados emocionais que mais sentimos e repelimos para podermos criar o destino que merecemos, afinal de contas, somos muito mais que os nossos valores.
O que acontecerá se colocarmos a felicidade como prioridade? E se a prioridade for maior que a realização?
Como seria eu sem senti preocupação?
Que tal em vez de de alcançarmos coisas para sermos felizes, sermos felizes a alcançar essas coisas?
Podemos escolher quem nós somos, podemos traçar o nosso destino...
E não se esqueçam: a vida vai sempre testar o compromisso que temos com os nosso valores.
"O carácter de um homem é a sua divindade guardiã."
Texto baseado no livro: Desperta o Gigante que há em Ti
O Carnaval já lá e vai e com ele toda a folia associada. Diz a religião católica que é tempo de sacrifício e do chamado jejum da carne nos 40 dias antes da Páscoa. Colocando opções religiosas de parte, este período que inicia hoje trouxe-me uma certa inspiração e mesmo concordância com a perspetiva do Papa Francisco, segundo ele devemos aproveitar está época para fazermos:
jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas;
jejum de descontentamento e enchermo-nos de gratidão;
jejum de raiva e enchermo-nos de paciência;
jejum de pessimismo e enchermo-nos de esperança e ótimismo.
Temos hoje, dia um de Março, dia após o Carnaval um oportunidade para jejuarmos e colocarmos mãos à obra para novas práticas. Desafio-vos hoje a estabelecerem novos padrões, novos modos de fazer e pensar para a vossa vida. Dizem que um hábito se cria em vinte e um dias, nós temos 40 a partir de hoje até ao próximo dia 16 de Abril para instituirmos na nossa vida uma mudança dia após dia. Hoje é um novo começo, uma nova oportunidade para fazermos jejum de tudo o que nos intoxica e criarmos um novo Eu, mais saudável e revitalizado. É hoje dia de darmos ao nosso corpo aquilo que ele necessita, simplesmente porque Eu Mereço!
Desafio-vos a começarem comigo uma jornada de bem-estar físico e psíquico, mas um desafio grandioso que não irá servir para pessoas de vontade fraca. Hoje é o dia em que me comprometo a mimar o meu corpo com aquilo que ele realmente necessita, nutri-lo com os alimentos que precisa e exercita-lo como uma prioridade. Vou optar por produtos naturais ao invés dos químicos, vou fazer do meu corpo o meu templo.
Durante os próximos quarente dias vou também cuidar da minha mente, se preparo meu corpo para sair de casa todos os dias, também tenho de preparar a minha mente. Este desafio mental que vos proponho tem como objetivo instituir hábitos que nos permitam usufruir de um novo nível de sucesso pessoal e profissional.
Para colocarmos em marcha a nossa ação precisamos de limpar o jardim da nossa mente e estarmos conscientes dos possíveis desvios que podem surgir causados pelos nossos hábitos anteriores. Quando esses padrões surgirem, o que temos de fazer é:
ter definido o que realmente queremos, que é ter controlo sobre a nossa vida;
termos uma alavanca, imagina o quão maravilhoso seria passar a ter controlo da nossa mente, corpo, relacionamentos e finanças.
interromper o padrão que nos restringe e iniciar uma Dieta Mental, assumirmos as rédeas e todos os pensamentos, eliminando os negativos que nos aprisionam.
Posto isto, nos próximos quarenta dias vamos assumir o controlo das nossas emoções e da nossa mente, decidindo agora que não vamos remoer pensamentos e emoções desgastantes. Vamos limpar o nosso corpo de tensões tóxicas e com esta consciencialização constante vamos com certeza darmos conta da quantidade de pensamentos limitadores que nos tornam improdutivos todos os dias e nos impedem de uma vida detox e com mais energia.
Os problemas estão lá, não podemos fazer de conta que nada se passa, mas podemos mudar a forma como nos colocamos perante o desafio.
"Na vida, não gastes mais do que dez por cento do teu tempo com o problema e gasta pelo menos noventa por cento do teu tempo com a solução."
Neste nosso objetivo, a ideia é gastar 100% do tempo nas soluções, adotando uma postura de determinação e boa-disposição.
Regras do desafio
Regra n.º 1: Nos próximos 40 dias não vou cismar em pensamentos e sentimentos estéreis. Não vou usar perguntas e vocabulário enfraquecedores.
Regra n.º 2: Quando fraquejar vou utilizar logo de seguida perguntas de resolução de problemas que vos falei no post anterior (O que posso aprender com isto?; O que ainda não é perfeito?...) e todas as manhãs e noites farei as perguntas-chave que me servem de fio condutor e não vão despender muito do meu tempo, pois podem ser feitas durante o duche, uma refeição...)
Regra n.º 3: Neste período vou ainda focar-me nas soluções em qualquer desafio que surja.
Regra n.º4: Se por acaso der por mim a remoer em assuntos que me esgotam, não há motivo para alarme desde que mude imediatamente o padrão.
Vamos exigir hoje a nós mesmos novos resultados e não vamos ceder a nenhuma chantagem emocional, vamos ter energia o suficiente para enfrentarmos os desafios, vamos sair da zona de conforto, vamos interromper padrões, criar alternativas fortalecedoras perante os obstáculos e vamos criar valor, mudança, novos hábitos: vamos superar-nos!
Escrevo hoje com uma vista maravilhosa sobre o nosso Douro e se há forma de me inspirar é um dia de sol com uma vista soberba.
Trouxe o Antony Robbins como companhia e uma vontade enorme de fazer mais e melhor, de transformar a minha vida, de atrair coisas boas, de ser feliz o maior número de vezes possível e nada melhor do que uma boa convicção para orientar as nossas decisões e o rumo das nossas vidas.
Pois é, e somos nós que criamos a nossa própria realidade, esta definição pode soar um pouco estranha vindo de alguém com formação em Serviço Social, onde o indivíduo é visto como o produto da sociedade, da família e do contexto onde está envolvido. Eu não estou de todo a anular este ponto de vista quero antes que percebam que me refiro ao facto de que não é aquilo que nos acontece que define a nossa vida e que vai delinear a forma como me sinto ou que ajo. Podemos sim e devemos ser resilientes, assumirmos a responsabilidade de analisar as nossas experiências, percebermos o que podemos retirar dali, os olhos com que olhamos determinada situação vão condicionar a nossa ação. Esta análise resiliente trata-se de fazer as perguntas certas que nos conduzem a resultados com qualidade. As perguntas vão orientar os nossos pensamentos e as reações aquilo que nos acontece.
Questionando as nossas limitações irá transformar e esbater as limitações em qualquer área da nossa vida. É chegada a hora de estruturarmos as perguntas que vão fortalecer a nossa ação e que vão atrair as coisas certas:
Como posso tirar partido do que me aconteceu?
Como posso aproveitar isto para ajudar os outros?
Quem sou eu?
O que é que sou capaz agora?
Em que medida isto me fortalece?
Como pude ter a sorte de te ter na minha vida? O que é que mais amo no meu marido?
Até que ponto a nossa relação vai enriquecer as nossas vidas?
Qual o negócio mais lucrativo?
O que é que me faz sentir feliz agora?
O que é que me poderia fazer sentir feliz?
O que é maravilhoso na minha vida neste momento?
Que lembranças magnificas eu tenho?
Que importância tem isso?
Já pensas-te o impacto que vamos causar com o que criamos?
Como posso aproveitar esta situação?
O que posso aprender com isto?
Como posso dar a volta?
Como posso acrescentar mais valor?
O que há de tão importante neste problema?
O que é que ainda não está perfeito?
O que estou disposto a fazer para que fique como quero?
O que estou disposto a deixar de fazer para que fique como quero?
Como posso desfrutar do processo enquanto faço o que é necessário para ficar como quero?
De que te orgulhas?
Quem amas e quem te ama?
O que é a minha vida?
O que é que procuro?
Porque é que estou aqui?
Ao invés de nos invadirmos daquelas questões que só vão criar um ciclo vicioso e nos vão aprisionar a um sentimento de impotência:
Porque me aconteceu isto a mim?
Que mal fiz eu para merecer tal coisa?
E se há alguém melhor?
Porque só atraio coisas más?
Será eu vale a pena?
Porque me fazes sempre isto?
E se me fizer sofrer?
Porque só encontro pessoas que me fazem sofrer?
Munirmo-nos de um conjunto de perguntas fortalecedoras que os vão conduzir aos resultados que pretendemos pois aquelas questões que deixamos de fazer também irão moldar os nossos resultados.
É possível mudarmos a forma comos nos estamos a sentir no preciso momento e para isso basta mudarmos a nossa perspetiva. A maior parte das vezes vivemos em piloto automático, restringimos a nossa capacidade emocional e os nossos recursos. Somos possuidores de um grande poder à distância de um clique no comando da nossa mente para acionar aquilo que estamos dispostos a fazer para realizarmos os nossos sonhos.
Antes de mais devemos definir de uma vez por todas o que é realmente importante na nossa vida, pelo menos neste momento, parar para avaliar e identificar o nosso antigo padrão limitador, perguntarmo-nos:
Se eu não mudar isto agora quais serão as consequências?
O que isto me irá custar a longo prazo?
Como é que a minha vida ficaria se eu mudasse isto agora?
As perguntas são o nosso fio condutor e orientam os nossos sentimentos, podemos muitas vezes estar numa posição vencedora mas a sentirmo-nos a perder e para isso precisamos do nosso ritual diário para o sucesso a começar pelas perguntas que fazemos logo pela manhã:
O que me faz feliz na minha vida neste momento?
Sinto-me entusiasmada com que?
O que é que me faz sentir orgulhoso no momento?
O que me faz sentir grato agora?
O que aprecio na minha vida?
Em quê me empenho?
Quem amo e quem me ama?
Não só no começo do dia é importante este exercício de preparar a mente para os novos desafios como no final do dia fazermos a retrospeção do que decorreu:
O que dei hoje?
O que aprendi hoje?
Como é que o dia de hoje aumentou a minha qualidade de vida?
De que forma posso aproveitar o dia de hoje como um investimento no futuro?
Quer procuremos o que nos fortalece, quer procuremos o que nos enfraquece iremos encontrar. Usar o nosso poder pessoal para ultrapassar os obstáculos é fundamental para vivermos com qualidade. Se podemos mudar agora um padrão eu nos permite transformar a nossa vida e acrescentar-lhe valor, porque não fazê-lo já?
Desafio-vos a começarmos juntos a trabalhar e a fazer de 2017 um ano de tirar o fôlego! Para que os nossos desejos e sonhos se tornem realidade não podemos adiar mais a nossa ação, temos de começar hoje a fazer acontece-los um bocadinho de cada vez, numa caminhada step by step até ao sucesso.
Quantos de nós já chegam ao fim do ano, olham para trás e não concretizaram o que tinham desejado na viragem do ano? Quantos de nós cumpriram em Janeiro os votos a que propuseram no dia 31 do ano passado? Quem nunca sentiu a sensação de frustração por mais uma vez não viver o que desejou?
Chorar no leite derramado não vai solucionar os nossos desejos, resta-nos mudar, fazer por alterar este resultado, comprometermo-nos agora mesmo a dar pequenos passos para nos mantermos focados e alinhados com aquilo que escolhemos ser e aquilo que queremos para nós
Preparei uma lista simples com alguns truques que nos ajudam a manter a chama acesa, aquela vontade de lambuzar cada dia, senti-lo como mais uma oportunidade renovada para fazer mais e melhor.
Seguem então dez dicas fantásticas que vão transformar o teu ano:
- Escreve uma lista de conquistas
Um inventário com as tuas 25 vitórias de 2016, desde as mais simples conquistas do teu desenvolvimento pessoal àquilo que te deixou mais feliz.
- Desenha o teu ano novo perfeito
Vamos colocar-nos no corpo de uma criança maravilhada, pegar num papel e em lápis de cor para traçar o nosso ano novo ideal com detalhes corajosos. Não vale pensar pequeno!
- Define prioridades mensais
Do outro lado do papel ou então no nosso caderninho de sonhos, descrevermos as 5 prioridades de cada mês, sejam elas pessoais ou profissionais. Esta ferramenta é útil para nos mantermos em alerta, fazermos revisões regulares àquilo a que nos propomos atingir.
- Tem uma vida detox
Afastemo-nos de tudo o que nos consome energia, pessoas negativas, atividades e ambientes que não gostamos.
- Dedica 60 minutos do teu dia a aprender
Agendar um momento no teu dia para evoluir, aprender e crescer em termos pessoais. Permite-te esse direito de investir em ti, progredir e programa os próximos 90 dias. As coisas que são agendadas são as que são feitas.
- Faz a tua colagem ideal
As imagens seduzem a nossa mente subconsciente. Se queremos ir de férias para a Grécia, coloquemos imagens do país, do hotel que queremos ficar, o que vamos comer. Podemos fazer isto para todas as ambições básicas para os próximos 12 meses e coloquemos a colagem num sitio visível para que possamos estar em contacto com ela várias vezes e modelar o nosso comportamento.
- Faz um passeio reestruturante
Caminhar pela natureza é um dos hábitos das pessoas mais criativas e produtivas. Esta caminhada regeneradora serve para reflectirmos sobre a vida, é um momento connosco mesmos para deixar sair as coisas menos boas do nosso dia, perdoar quem nos magoou, afinal fizeram de nós ainda mais fortes. É importante que este seja um momento para deixar ir o que não nos acrescenta mais, mas que nos levou até onde estamos agora. Promete nesta caminhada que irás lutar pelos nossos planos.
- Cria a tua oração da manhã
Cria a tua oração pessoal com três parágrafos, como se fosse um mantra para te lembrares de como estar na tua melhor versão, como desejas viver este novo dia e como te queres apresentar ao mundo.Isto para recodificares e orientares sistematicamente a tua vida. Devemos recitar em voz alta ao acordar para afastar a negatividade e nos tornarmos aptos e audazes para enfrentar o novo dia.
- Respira!
A vida é demasiado curta para ser muito séria. Existem sempre precauços, altos e baixos fazem parte do nosso percurso e temos de os aceitar como algo natural, para que nos momentos menos bons saibamos valorizar o quão de bom esta vida também já nos ofereceu. Apenas respira... e continua a fazer o teu melhor...grandes bênçãos surgirão no teu caminho.
- Vive os teus sonhos mentalmente
Antes de dormir, Imagina os teus sonhos como se estivesses a realiza-los, mentaliza-te para o grandioso acontecimento: "a minha meta esta a chegar, estou cada vez mais perto e eu mereço alcança-la!
Espero que estas dicas ajudem a vocês se tornem mais realizados, que descanse as vossas mentes ansiosas, vos foque naquilo que realmente faz sentido e traga magia às nossas vidas. Que vos faça mais gratos, mais felizes, mais tranquilos.
Espero que sobretudo vos dê motivação e vos faça sonhar.
A nossa vida não é um percurso de Harley Davidson na Route 66, com os cabelos ao vento num cenário de filme. Talvez se assemelhe mais a um passeio domingueiro pelas estradas nacionais num para arranca de um percurso esburacado. Não existe felicidade constante, não existe estado de bem estar a todo o momento e nem sempre as condições são as que mais desejaríamos. Perdemos coisas e pessoas, a conjuntura nem sempre é a mais favorável e o que esperaríamos. Ficamos muitas vezes ressentidos, deprimidos, ansiosos, sem chão e a chamada paz de espírito.
É nesta fase que o desafio entra, o caminho para o desenvolvimento pessoal e o culto de uma mente sã e ponderada. A compreensão/aceitação é um processo importante para ultrapassar estas situações que nos são menos convenientes ou dolorosas.
Se não passarmos pelo mau, não valorizaríamos o bom.
Este trajeto de precauços e desvios provocados por obras na via são essenciais para o conhecimento de novos atalhos/modos de fazer e de outras formas para alcançar a felicidade.
As chamadas sacudidelas da vida quando nos tentamos agarrar a algo ou alguém. Mesmo quando a situação não é a que desejaríamos o importante é retirar daqui as lições que nos vão fazer crescer. Estas tarefas árduas que nos colocam à prova são um desafio emocional à nossa capacidade de adaptação.
A vida é de extremos, é bipolar, experimentamos as delícias do amor e as amarguras do desgosto, os opostos irão fazer-se sentir e farão sentido.
O ser humano naturalmente sente, é normal a tristeza, o desánimo, no entanto, saber aceitar o que nos acontece ajuda a enfrentar os momentos difíceis e abranda esta dor emocional.
Open your mind!
Assumir o controle sobre a reação aos acontecimentos e decidir o que sentimos relativamente ao que nos acontece é o verdadeiro desafio e a arte de uma mente inteligente. Aceitar o que não podemos mudar é a base para seguir e transformar as nossas vidas. Lutar contra uma realidade intransponível será um desgaste de energia prejudicial.
Percebamos que por mais custoso que nos possa parecer em determinada situação a perda ou o desapego vai fazer-nos evoluir e valorizar.
Quando falo em aceitarmos a realidade não me refiro a resignação, em baixar a cabeça e continuar em frente, falo antes de encarar a realidade e saber experiênciar o impacto das emoções de modo assertivo.
Aceita o que te acontece e transforma-o a teu favor!
Quando não toleramos uma situação, quando as coisas não são como desejamos não devemos nos colocar numa posição de vitimização, de lamentação. É importante saber viver sem que isso nos afete de forma exagerada, conseguir canalizar a nossa energia para outras áreas, para novos rumos.
Nem tudo pode ser como esperamos, nem todos podem ser iguais a nós, daí aaceitação ser nossa melhor aliada para que consigamos transformar o futuro e vivermos com mais serenidade e menos ansiedade.
Abrir as nossas mentes para novas possibilidades, ainda que o ambiente que nos rodeia não seja o que desejamos, podemos sim semear hoje para colher amanha.
Todos temos o poder de criar e mudar a nossa vida e podemos fazê-lo já, sem depositar no outro ou naquilo que nos acontece a responsabilidade para que o amanhã não seja melhor.
O primeiro obstáculo começa com o nosso auto-conhecimento, saber quais as minhas virtudes, o que tenho a melhorar e assim consigo mais facilmente saber o que os outros esperam de mim e qual o meu limite.
Muitos de nós não dão o que gostariam de si aos outros, por imposição do regime social ou apenas por auto-sabotagem. É necessário que observemos com cautela que tipo de pessoa estamos e que tipo de pessoa gostaríamos de ser. Se não estamos a ser completos nos relacionamentos não nos doamos por completo.
Valerá a pena viver uma vida sem sermos inteiros? Sem nos dar-mos por completo? Subsistir ao invés de existir em toda a sua plenitude e com tudo o que temos direito?
“Cada um dá o que tem no coração, e cada um recebe com o coração que tem.”
Oscar Wilde
Quando exigimos dos outros atitudes e posturas, não deveríamos também nós exigir as mesmas coisas antes de apontar o dedo ao próximo?
Se partir do princípio que a única pessoa “controlável” por mim sou eu mesmo, qual o sentido de tentar mudar o outro?
Vamos fazer o exercício de voltar-nos para nós o pensamento e nos focarmos no que temos e no que podemos de fato oferecer aos outros. Enxergar quem está ao nosso lado com olhos mais doces e menos críticos, entender que cada um tem o direito de nos julgar como entender, mas nós temos o dever connosco mesmos de sermos melhores.