As perguntas que vão transformar a tua vida
Escrevo hoje com uma vista maravilhosa sobre o nosso Douro e se há forma de me inspirar é um dia de sol com uma vista soberba.
Trouxe o Antony Robbins como companhia e uma vontade enorme de fazer mais e melhor, de transformar a minha vida, de atrair coisas boas, de ser feliz o maior número de vezes possível e nada melhor do que uma boa convicção para orientar as nossas decisões e o rumo das nossas vidas.
Pois é, e somos nós que criamos a nossa própria realidade, esta definição pode soar um pouco estranha vindo de alguém com formação em Serviço Social, onde o indivíduo é visto como o produto da sociedade, da família e do contexto onde está envolvido. Eu não estou de todo a anular este ponto de vista quero antes que percebam que me refiro ao facto de que não é aquilo que nos acontece que define a nossa vida e que vai delinear a forma como me sinto ou que ajo. Podemos sim e devemos ser resilientes, assumirmos a responsabilidade de analisar as nossas experiências, percebermos o que podemos retirar dali, os olhos com que olhamos determinada situação vão condicionar a nossa ação. Esta análise resiliente trata-se de fazer as perguntas certas que nos conduzem a resultados com qualidade. As perguntas vão orientar os nossos pensamentos e as reações aquilo que nos acontece.
Questionando as nossas limitações irá transformar e esbater as limitações em qualquer área da nossa vida. É chegada a hora de estruturarmos as perguntas que vão fortalecer a nossa ação e que vão atrair as coisas certas:
Como posso tirar partido do que me aconteceu?
Como posso aproveitar isto para ajudar os outros?
Quem sou eu?
O que é que sou capaz agora?
Em que medida isto me fortalece?
Como pude ter a sorte de te ter na minha vida? O que é que mais amo no meu marido?
Até que ponto a nossa relação vai enriquecer as nossas vidas?
Qual o negócio mais lucrativo?
O que é que me faz sentir feliz agora?
O que é que me poderia fazer sentir feliz?
O que é maravilhoso na minha vida neste momento?
Que lembranças magnificas eu tenho?
Que importância tem isso?
Já pensas-te o impacto que vamos causar com o que criamos?
Como posso aproveitar esta situação?
O que posso aprender com isto?
Como posso dar a volta?
Como posso acrescentar mais valor?
O que há de tão importante neste problema?
O que é que ainda não está perfeito?
O que estou disposto a fazer para que fique como quero?
O que estou disposto a deixar de fazer para que fique como quero?
Como posso desfrutar do processo enquanto faço o que é necessário para ficar como quero?
De que te orgulhas?
Quem amas e quem te ama?
O que é a minha vida?
O que é que procuro?
Porque é que estou aqui?
Ao invés de nos invadirmos daquelas questões que só vão criar um ciclo vicioso e nos vão aprisionar a um sentimento de impotência:
Porque me aconteceu isto a mim?
Que mal fiz eu para merecer tal coisa?
E se há alguém melhor?
Porque só atraio coisas más?
Será eu vale a pena?
Porque me fazes sempre isto?
E se me fizer sofrer?
Porque só encontro pessoas que me fazem sofrer?
Munirmo-nos de um conjunto de perguntas fortalecedoras que os vão conduzir aos resultados que pretendemos pois aquelas questões que deixamos de fazer também irão moldar os nossos resultados.
É possível mudarmos a forma comos nos estamos a sentir no preciso momento e para isso basta mudarmos a nossa perspetiva. A maior parte das vezes vivemos em piloto automático, restringimos a nossa capacidade emocional e os nossos recursos. Somos possuidores de um grande poder à distância de um clique no comando da nossa mente para acionar aquilo que estamos dispostos a fazer para realizarmos os nossos sonhos.
Antes de mais devemos definir de uma vez por todas o que é realmente importante na nossa vida, pelo menos neste momento, parar para avaliar e identificar o nosso antigo padrão limitador, perguntarmo-nos:
Se eu não mudar isto agora quais serão as consequências?
O que isto me irá custar a longo prazo?
Como é que a minha vida ficaria se eu mudasse isto agora?
As perguntas são o nosso fio condutor e orientam os nossos sentimentos, podemos muitas vezes estar numa posição vencedora mas a sentirmo-nos a perder e para isso precisamos do nosso ritual diário para o sucesso a começar pelas perguntas que fazemos logo pela manhã:
O que me faz feliz na minha vida neste momento?
Sinto-me entusiasmada com que?
O que é que me faz sentir orgulhoso no momento?
O que me faz sentir grato agora?
O que aprecio na minha vida?
Em quê me empenho?
Quem amo e quem me ama?
Não só no começo do dia é importante este exercício de preparar a mente para os novos desafios como no final do dia fazermos a retrospeção do que decorreu:
O que dei hoje?
O que aprendi hoje?
Como é que o dia de hoje aumentou a minha qualidade de vida?
De que forma posso aproveitar o dia de hoje como um investimento no futuro?
Quer procuremos o que nos fortalece, quer procuremos o que nos enfraquece iremos encontrar. Usar o nosso poder pessoal para ultrapassar os obstáculos é fundamental para vivermos com qualidade. Se podemos mudar agora um padrão eu nos permite transformar a nossa vida e acrescentar-lhe valor, porque não fazê-lo já?