"Assim que dominares a tua mente, o teu corpo e o teu carácter, a felicidade e a abudância inundarão a tua vida quase que por magia"
Robin Sharma
Festejos de trinta anos de uma vida, sózinha na Polónia, longe de quem me é mais querido, num programa a rossar o deprimente e um pensamento que me assaltou: Podia-te dar para pior Cristiana Coelho!"
Vivemos um quotidiano onde pouco ou até nenhum tempo dedicamos a conhecermo-nos a nós mesmos, evitamos o confronto com o nosso interior e evitamos ficar sozinhos neste frente a frente com os nossos medos, as nossas histórias, os nossos anseios.
Preferimos criar uma personagem bonita e bem sucedida nas redes sociais para fugirmos à nossa realidade, num cenário de "apareço, logo existo", à distância de um acesso ao refúgio, paraíso virtual.
Criamos um falso amor de nós próprios o que transforma a nossa solidão em algo que nos aprisiona. Preferimos rodearmo-nos da multidão para escaparmos ao que podemos descobrir dentro de nós, às vivências passadas, ao que fomos e àqueles que da nossa vida fizeram parte.
É neste seguimento que enveredamos por um mundo das aparências, onde o que vale é comprar e sorrir, parecer ao invés de ser.
Fazemos qualquer coisa para sermos aceites pelo outro, vendemos até a alma ao diabo, fazemos postagens para mostrar uma vida contrária à nossa, dizemos "amo-te" da boca para fora, usamos estratégias de escape, envolvemo-nos em vícios para esquecermos a vida efêmera que temos.
E que tal se parássemos? Para escrever, meditar ou identificar, tomarmos consciência das coisas que de outra forma não teríamos conhecimento? Parar para conhecermos o nosso Ego, onde residem os nossos apegos, medos, culpas, orgulhos, enfrentarmos o que tentamos evitar para que tomando consciência os possamos mudar. No momento em que nos começamos a conhecer melhor e a conseguirmos amarmo-nos a nós mesmos como amamos o outro, dando-nos o carinho e a atenção de que precisamos, aí sim começamos a viver a vida que está a passar e que só vale a pena se formos fieis a nós mesmos.
Façamos o que fizermos, que seja pelo prazer de estar vivo e não pela aprovação dos outros. Atrevermo-nos a conhecer o nosso eu e a percorrermos o nosso próprio caminho a fim de encontrarmos as respostas do nosso mundo.
"Perdida no Mundo, encontrada de ti..."
Nádia Lima
Este foi o grande propósito desta minha viagem, um motivo para parar e estar com a melhor companhia que posso ter: eu mesma! Se não consegues aturar-te a ti mesmo, os outros também não vão conseguir fazê-lo. Trinta anos, a data perfeita para um retiro, para ouvir a minha voz interior, para me respeitar mais. Tudo isto só é possível se ouvirmos, se silenciarmos o nosso interior para deixarmos de entrar em autossabotagem, percebermos a criança interior que ainda vive dentro de nós e que traz com ela todo um passado que ainda hoje tem repercussões na forma como agimos e encaramos a realidade. Compreensão traz libertação!
"Não importa o tamanho da nossa conta bancária, a posição que ocupamos na sociedade, o nome que temos. Se não estamos em paz connosco, então nada disso importa, porque o vazio está connosco quando acordamos."
Garanto-vos que foi uma experiência maravilhosamente memorável, que fez todo o sentido fazer nesta data, um reencontro comigo mesma, uma aceitação e libertação aos mais variados níveis. Só é realmente livre quem for senhor de si mesmo.
Desafiei os meus limites, propus-me a vivenciar o que de tão abominável este mundo pode ter numa data supostamente comemorativa (refiro-me mais propriamente ao holocausto) e como tudo pode acontecer por influência de um Ego e de algo que não envolve Amor. Acontecimentos tão recentes e nós não os tomamos como lição para desvendar-mos o verdadeiro sentido da vida.
Aconselho vivamente a que o façam por vocês mesmos, desta ou de outra forma com que mais se identifiquem, permitam silenciar o barulhos das vossas mentes e ouçam os vossos corações. Ousa transpor os teus limites, ousa viver e depois de tudo isto vais certamente perceber que "o medo não passa de um monstro mental que tu criaste, uma corrente de consciência negativa...mas quando conquistas os teus medos, conquistas a tua vida."
Cabelos hidratados é mais uma das mil e muitas preocupações que passa pela cabeça do sexo feminino, este ser tão complicado para uns e tão frutuoso para quem sabe lidar.
O cabelo é um ícone de beleza da mulher e, tal como ela pode tornar-se frágil e rebelde se não lhe atribuirmos os devidos cuidados. Os produtos que muitas vezes encontramos no mercado são caros, outros cheios de químicos e muitas vezes utilizamos um sem número de produtos que acabam prejudicando ao invés de ajudar na beleza dos fios. A melhor opção para pouparmos dinheiro e ao mesmo tempo usarmos produtos saudáveis que não vão prejudicar o nosso cabelo será aproveitarmos os ingredientes naturais que temos em casa para cuidarmos de nós.
Utilizar um champô e um condicionador natural juntamente com estas máscaras caseiras também ajudam neste processo de regeneração capilar.
Seguem então algumas receitas fáceis para potenciarmos a beleza das nossas jubas:
Máscara de óleo de amêndoas
Colocar um pouco deste óleo uns segundos no micro-ondas e aplicar nas pontas do cabelo. Deixar atuar 20 minutos antes de lavar normalmente.
Máscara de aloé vera (ou babosa)
Cortar duas folhas de aloé vera de forma longitudinal e colocar num recipiente com três colheres do nosso condicionar habitual. Misturar muito bem ambos e aplicar no couro cabeludo com massagens circulares. Colocar uma touca plástica e deixar atuar por 30 minutos. Retirar e lavar com champô.
Máscara com azeite e ovo
Bater o ovo e adicionar uma colher pequena de azeite com duas colheres de maionese. Aplicar no cabelo e deixar atuar entre quinze a trinta minutos no máximo. Retirar com bastante água e fazer outra lavagem com o champô.
Máscara de mel e azeite de oliva
Misturar meia taça de mel e três colheres de azeite e aplicar em cada mecha ao longo do cabelo, do couro cabeludo até as pontas. Colocar uma touca de banho e deixar repousar por meia hora. Enxaguar com água morna e lavar.
Máscara de morangos, mel e azeite
No liquidificador colocar 20 morangos médios, duas colheres de mel e duas colheres de azeite. Misturar durante 10 minutos e aplicar apenas no couro cabeludo, deixando atuar meia hora. Retirar com água morna e lavar normalmente.
Máscara com abacate
Cortar o abacate ao meio e retirar a polpa. Colocar num recipiente com uma colher de azeite e uma gema de ovo. Bater tudo muito bem e aplicar no cabelo sobretudo nas pontas. Deixar atuar alguns minutos, retirar com bastante água e lavar o cabelo normalmente.
Máscara de mel e banana
Esmagar a banana e misturar três colheres de mel. Podemos adicionar umas gotas de óleo de amêndoas, aplicamos no cabelo e aguardamos 30 minutos até enxaguar. Depois lavamos e não é aconselhado usar secador.
Máscara com iogurte e ovo
Juntar 6 colheres de iogurte natural sem sabor com uma clara de ovo em ponto de neve. Aplicar no cabelo e deixar atuar entre 15 a 30 minutos. Enxaguar e lavar os cabelos com o champô e condicionador.
Espero que estas dicas de máscaras super rápidas de fazer vos possam ajudar nesta luta diária que é ser mulher nos dias de hoje!
Ter consideração por quem de alguma forma convive ou se cruza connosco significa pensarmos em como os outros se sentem, colocarmo-nos no lugar deles, sermos sensíveis e gentis. Esquecemo-nos muitas vezes que as outras pessoas podem magoar-se com as nossas ações, seria importante se deixassemos um bocadinho de lado as nossas necessidades e termos consideração pelo outro. Posto isto, seguem algumas dicas que servem para nos alertarem em determinadas situações do nosso quotidiano para esta questão da consideração pelo outro:
Escolher os momentos defalar para não o fazermos na hora errada, cientes de que estamos a conversar com pessoas com a mesma mentalidade e receptivas ao nosso discurso. Ter também em atenção que não estamos a interromper nem a causar transtornos.
Ex: Não anunciar sobre o nosso casamento, quando a amiga acabou de perder o marido ou se alguém nos fala entusiasmado do novo projeto, não devolver o assunto com uma carga de negatividade. Esperar ter uma conversa a sós com alguém que cometeu um erro e não anuncia-lo em praça pública.
Escolher as palavras certas para que as pessoas estejam receptivas, principalmente quando estamos a tentar alertar alguém de algum comportamento menos favorável.
Ex: Em vez de dizermos ao namorado que ele nos sufoca, podemos dizer que não nos estamos a sentir confortáveis ou que nos estamos a preocupar com o rumo que a nossa relação está a levar.Tentar evitar o "tu" e o apontar o dedo.
Não concentrar só em nós as conversas, falar sem perceber que as outras pessoas não estão interessadas ou relatar acontecimentos sem parar não dando oportunidade aos demais. É igualmente importante analisar a pertinência e conveniência da nossa conversa no momento.
Agradecer ao outro (mantendo o contacto visual) por algo que tenham feito por nós, até a a coisa mais simples. Agradecer o quanto significou para nós determinado gesto em algum momento.
Ex: enviar um mimo para mostrar a nossa consideração, um postal de agradecimento, bombons...
Pedir desculpas quando cometemos um erro. Se magoamos alguém devemos pedir desculpas mantendo contacto visual, dizendo à pessoa o quanto nos importamos e referindo que não se irá repetir. Pessoas que tem consideração assumem a sua responsabilidade e sabem quando ferem os sentimentos de alguém, mesmo se não tiveram a intenção.
Antecipar as necessidades dos outros mesmo antes que eles mesmos percebam.
Ex: Se o nosso familiar vai chegar cansado do trabalho, prepara-lhe uma refeição ou se os teus colegas de trabalho estão maçados oferece-lhes um café...
Ter consideração pelos outros quando estamos em público. É importante termos a noção que a nossa liberdade termina onde começa a do outro.
Ex: Colocar a toalha da praia juntinho à do vizinho, falar alto ou ouvir música da mesma forma em locais que possam incomodar as outras pessoas, obrigar os não fumadores a terem de levar com o fumo do nosso cigarro, não fazer ruídos durante uma aula ou palestra, ter em atenção para não esbarrarmos com as pessoas na rua ou empurra-las na fila do supermercado.....
Atender à situação financeira das outras pessoas que envolvemos nos nossos "eventos". Antes de propormos o que quer que seja, devemos de ter esta questão em conta e encontrarmos alternativas mais baratas para incluir as pessoas e não fazê-las sentirem-se mal por não puderem pagar.
Ser sensível, implica que nos saibamos expressar sem ofender as pessoas. Podemos manifestar a nossa opinião sendo gentil sem magoar e sem mentir. Ao magoarmos as pessoas vamos fazer com que estas não retenham a nossa mensagem e não estejam dispostas a mudar.
Fazer coisas pelas pessoas quando elas precisam de ajuda, mesmo antes que peçam e mesmo nas situações em que a pessoa não queira pedir.
Ex: fazer as compras para um colega, ajudar nas tarefas domésticas, dar espaço para as pessoas se sentarem perto de nós, segurar a porta para passarem, oferecer um medicamento se alguém que está com dor de cabeça...
Ter boas maneiras significa que não se pode ser rude ou irritante em situações sociais, mesmo que o significado de "bons modos" mude consoante o público.
Compartilhar algo com significado para nós, seja o bolo que trouxemos para o lanche, o casaco numa noite fria, quer o nosso espaço fisico...
Ser pontual também é importante na medida em que mostramos que temos atenção pelo tempo das pessoas. Atrasarmo-nos pode levar a que o outro sinta como se não nos importássemos de faze-lo esperar. Se nos atrasarmos por algum motivo devemos avisar e sermos honestos com a hora prevista de chegada.
Fazer ações de bondade até mesmo com desconhecidos, nomeadamente aqueles que precisam mais. Cultivar este habito irá ajudar a termos mais consideração pelo outro.
Ex: ajudar alguém a carregar os sacos, elogiar aquela colega de trabalho que mudou o corte de cabelo, doar bens ou trabalho voluntário a uma instituição...
Manter o nosso espaço limpo, quando partilhamos casa, quando somos convidados.... Não deixar que os outros tenham a responsabilidade de arrumar o que é nosso ou conviver com a nossa falta de zelo.
Podemos treinar estas e outras formas de consideração todos os dias, mesmo que já tenhamos esta aptidão "nata", há sempre possibilidade de a desenvolvermos pois a prática leva à especialização e ter aquele jogo de cintura dá sempre charme!
Não esquecer do velho ditado que diz: "mãos que não dais pelo que esperais?