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As pegadas da coelha

"Transforma-te na tua melhor versão"

Vamos lá fazer as pazes?

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Nos contos de fadas o príncipe salva a bela adormecida e são felizes para sempre. No mundo real o Brad separa-se da Jolie e os casais tem discussões, irritam-se, insultam-se e amuam.

O nosso príncipe vira sapo, a nossa princesa uma onça e resta-nos saber conviver e reunir um conjunto de estratégias para que se façam as pazes, ou então já sabemos onde tudo vai parar...

Há quem nunca peça desculpas, quem nunca tente uma reaproximação, nunca tome a iniciativa de resolver os conflitos e mesmo que do outro lado esteja quase um santo a relação está certamente condenada.

 

Os casais que estão empenhados em que a relação se mantenha, porque gostam um do outro, encontram pontos para se reaproximarem em vez de deixar que o tempo resolva.

 

As discussões não são muitas vezes sobre o assunto que deu origem à discussão, o problema está associado a sentimentos ocultos e quando estamos inseguros a ansiedade aumenta e disparatamos. Há que perceber o que nos esta a atormentar ou ao nosso parceiro para encontrar um ponto de aproximação.

 

Devemos sim mostrar o nosso degrado, mas fazê-lo de uma forma não violenta, mostrando como nos sentimos diante de tal comportamento da outra parte. As palavras "sempre" e "nunca" devem ser deixadas de lado, não devemos atacar.

 

 

Queremos ter razão ou ter uma relação?

 

 

Há que analisar e assumir a responsabilidade, geralmente ambos erram numa discussão. Dar o passo para a reconciliação certamente fará com que o parceiro também reconheça os seus próprios erros mais cedo ou mais tarde, a não ser que seja um alguém sem cura.

 

Atenção que não temos de ser sempre nós a dar este braço a torcer e a vestir a camisola de quem se humilha, pede desculpa, mesmo tendo sido alvo de um episódio de violência. Há que equilibrar os pratos da balança e ter o discernimento de nos valorizarmos e sabermos o quão esta relação nos poderá estar a afundar.

 

Não devemos ser piquinhas ao ponto de analisar os comportamentos a lupa, devemos sim abraçar a relação ao invés de a tornar desgastante e num jogo de vencedores e vencidos. 

Não interessa quem começou a discussão, interessa o entendimento e a harmonia.

 

Deixemos que o nosso companheiro aprenda por conta própria, não podemos forçá-lo a ver o problema da mesma forma que nós o vemos. Não esperemos pelo pedido de desculpas que não chega mas perdoemos de qualquer forma, como forma de aceitar as imperfeições da pessoa e o tornar menos defensivo. Tudo em modo q.b por favor.

 

 

Vamos lá ver quem consegue fazer este exercício de expressar o nosso ponto de vista sem violência:

 

“Eu sei que não me querias magoar ao esquecer do nosso jantar de aniversário, só que ainda me sinto triste, e quero acreditar que não fizeste de propósito e que tentas lembrar-te na próxima vez, certo?”

 

 

Dicas para o entendimento:

 

  • Se nos sentimos sempre a perder ou se terminamos sempre a discussão a implorar por perdão, mesmo quando estamos acreditamos estar certos, isto serve de lição para identificar uma relação manipuladora.
  • Se a discussão for parecida com aquelas que tivemos pode significar que mantemos os mesmos problemas sem perceber, pode ser que estejamos diante de uma relação que não é a combinação perfeita.
  • Conversar e escutar calmamente para evitar que se discuta novamente.

 

 

 

Numa relação satisfatória há pelo menos cinco momentos positivos por cada momento de tensão. Se estamos no momento menos bom, vamos lá contornar e passar à fase das coisas boas da vida.

 

Deixa de lado o ressentimento, a arrogância, não amues, não esperes, não te desgastes. Sentir orgulho de nós é importante, mas ao ponto de não ver mais nada é fazer a própria cama.

Esfriem a cabeça antes de continuar a discussão e combinem não adormecerem chateados, 

 

Escolhe ABRAÇAR 

Escolhe PERDOAR

Escolhe AMAR

Escolhe SER FELIZ

Escolhe FAZER O OUTRO FELIZ 

 

 

Ellie Goulding - Love Me Like You Do

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