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As pegadas da coelha

"Transforma-te na tua melhor versão"

Servir o Outro, Servir o Ego

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É muito ténue a linha que separa o ato de servir o outro e o alimento do nosso próprio ego. Por vezes achamos que servimos o outro, mas o que realmente acontece é que somos dominados pelas carências do ego.

 

Este ato merece uma analise de intenção independentemente do reconhecimento ou resultado no outro.

 

O exercício mais eficaz para controlarmos o ego é tomarmos as suas rédeas uma vez que este é enganador.

A serventia ao outro é um mecanismo de autrocontrolo, enquanto nos dedicamos a compartilhar e a colocarmo-nos ao dispor do próximo pomos de parte as nossas aspirações do ego.

 

É claro que temos de gerir tudo isto, para não nos camuflarmos no outro nem nos dedicarmos em demasia abafando as nossas próprias necessidades. Dedicação a mais é perturbação, é carência de sermos gostados por todos. O importante é sabermos distinguir a necessidade que temos do outro para poder servi-lo.

 

Os nossos desejos estão escondidos nas questões mais banais do quotidiano. Ao darmos prioridade ao nosso cansaço em detrimento da necessidade do outro, às coisas que gostamos de fazer, às regras que quebramos a nosso favor...

 

Qual a intenção de servir o outro?

 

Importa saber se me interesso com a felicidade e o crescimento do outro, se me coloco no seu lugar ou quero antes ser amado, aceite e que este faça o que quero.

 

Como podemos amar os outros se não nos amamos a nós próprios e nos criticamos o tempo todo?

 

Ajudarias alguém a enfrentar uma situação difícil sem esperar nada em troca? Sem reconhecimento de ninguém, sem que a pessoa diga obrigada, ou até mesmo mostrasse ingratidão futuramente?

Servir é amar genuinamente o próximo, quanto mais praticarmos isto mais vamos receber em troca e mais felicidade captamos para as nossas vidas.

 

 

"Sobrevives com o que recebes, mas fazes uma vida com o que dás aos outros."

 

Winston Churchill

 

 

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