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As pegadas da coelha

"Transforma-te na tua melhor versão"

Porque nos sentimos atraídos?

 

A atração que sentimos pelo outro é ainda um mistério e não é assim tão simples explicar a tal química, as faíscas e borboletas que sentimos com determinada, o porquê de escolhermos o nosso parceiro.

 

É um processo multi-sensorial e fatores como o tom de voz e o odor corporal são apontados pelos investigadores, questões muitas vezes negligenciadas porque acabam por nos passarem despercebidas.

 

A atracção acaba por ser a forma como entendes algo como erótico ou excitante e vai depender de enumeras questões, nomeadamente sociais, biológicas, psicológicas...

 

 

É pelo olhar?

São os gestos ou aquele corpo?

Porque é interessado e sabe mostrar esse interesse por mim?

Porque é inteligente?

Porque me faz rir e é expressivo?

Pelo mistério?

Será pelo cheiro da pele naquele abraço?

 

 

Visão

 

O cérebro é quem processa e envolve todos os sentidos neste processo e os olhos são os primeiros elementos na atracção. Quando  estes assimilam algo que os agrada,  aproximamo-nos para que os outros sentidos possam descobrir mais. Por norma seguem-se os padrões de beleza em vigor no contexto em que estamos inseridos.

 

Olfacto

 

 

 

Em segundo lugar entra o olfacto, muito para além de detetar os perfumes, assimila sinais químicos naturais, as feromonas que demonstram informações físicas e genéticas. No caso do sexo feminino o nariz chega mesmo a identificar moléculas de CPH que combatem doenças e podem dar ao descendente uma maior hipótese de sobreviver.  

 

Os ouvidos e neste caso o tom de voz influencia a decisão dos homens que preferem mulheres com vozes finas, sussurradas e melódicas e mulheres preferem vozes graves e uniformes.

 

O beijo

 

Depois de todos estes requisitos cumpridos a chave para o sucesso é o famoso primeiro beijo, estímulos tácteis e químicos completos (odor da respiração, sabor da boca...). Muitas vezes um mau primeiro beijo quebra a atração. No caso de ser validada mais esta etapa, o sistema sanguíneo enche-se de norepinefrina, mantém o foco de desejo.

 

A atracção também vem pelo coração

 

A atracção pode eventualmente ser mais emoção e menos química, sentirmo-nos emocionalmente atraídos  pelos sentimentos que nos despertam, embora seja inevitável que mais cedo ou mais tarde os fatores falados anteriormente tenham de ser considerados neste caminho.

 

Admiração

 

O outro mostra virtudes que desejamos ter. Os opostos se atraem porque se complementam e preenchem as necessidades de cada um.

 

 

Os factores essenciais da atracção sexual são diferentes de homens para mulheres.

 

Nas mulheres a atracção emocional vem antes da atracção erótica mais frequentemente, e no caso dos homens verifica-se o contrário. Daí que nas mulheres o desejo sexual das mulheres esteja associado ao contexto emocional mais do que se verifica nos homens.

 

Psicologia

 

A Psicologia Social diz-nos que temos tendência a sentir atração por quem é semelhante a nós em termos de atitudes, gostos e valores, que estão geograficamente próximas e que nos lembram os nossos pais, porque nos dá uma sensação de afinidade.

É possível ainda termos convivência com alguém e de repente no sentirmos atraídos por ela. Isto pode estar ligado à alteração de disponibilidade dessa pessoa ou também essa pessoa mostrar-se interessada por outra.

 

Mapas de amor

 

A atracção pode ainda ser analisada do ponto de vista de uma aprendizagem desenvolvida ao longo da infância como que um “mapa de amor” ou esquemas erótico-sexuais. Este mapa de amor é uma representação desenvolvida no cérebro, que projeta parceiro ideal e o código de actividade erótico-sexual ideal. É aprendido ao longo da infância e adolescência, que nos faz procurar um determinado parceiro. É tão característico de cada pessoa e único como uma impressão digital.

 

 

 

Estas são algumas das teorias que justificam o facto de nos apaixonarmos por determinadas pessoas e não por outras, agora se é a chamada "pessoa certa" para nós, isso só o tempo o dirá quando a fase cega da paixão perder a sua intensidade e aí fica o que realmente importa.